Colagem de uma mão feminina saindo da tela de um computador e dando uma carta na mão de um usuário
Em tempos de TikTok, inteligência artificial e excesso de notificações, parece natural duvidar: email marketing ainda funciona?
Spoiler: sim, mais do que nunca. Mas ele mudou. E quem entendeu essa mudança está colhendo os frutos.
Nos últimos anos, estamos assistindo a um movimento quase invisível — mas profundo — de migração silenciosa: criadores, empresas e marcas voltando ao básico. Saindo do barulho dos algoritmos e construindo canais diretos com o público. Uma reconexão.
E é nesse cenário que o e-mail — e especialmente a newsletter estratégica — volta com força. Não como ferramenta ultrapassada, mas como um dos canais mais íntimos, personalizáveis e de maior retorno do marketing digital.
Você já deve ter escutado algo como: “ninguém lê mais e-mail”, “todo mundo está no Instagram”, “email marketing já era”.
A verdade? O que morreu foi o disparo em massa, a mensagem genérica, o “Olá, cliente!”.
O que está vivo — e muito bem — é o email com propósito, com personalização, com voz humana. O email que respeita o tempo de quem lê. Que entende que esse canal é uma troca direta e profunda, não só uma ferramenta de vendas.
Enquanto muitos abandonaram o e-mail por achar que ele “não funciona mais”, outros aproveitaram o espaço livre para construir algo mais duradouro. E hoje colhem os resultados:
ROI médio de 4.200% (Statista)
Taxas de abertura que superam 30% em boas newsletters
Conversões consistentes, sem depender de impulsionamento
As redes sociais não acabaram — mas se tornaram barulhentas, imprevisíveis e cansativas. A competição por atenção é brutal, os algoritmos mudam o tempo todo, e o conteúdo precisa ser cada vez mais rápido, raso e reciclável.
Esse cenário levou muitos criadores, marcas e empresas a repensarem: “É possível ter um canal meu, onde eu não dependa de uma plataforma?”
É aqui que começa o êxodo criativo — a migração de quem quer propriedade real sobre sua audiência, autonomia, profundidade. Plataformas como o Substack cresceram exatamente nesse contexto.
E o e-mail se tornou o lar dessa reconexão.
Se feito com estratégia, o email marketing se torna o canal ideal para:
Falar diretamente com seu público, sem intermediários
Construir uma audiência sua, que você pode levar onde quiser
Oferecer conteúdo mais profundo, com periodicidade e intencionalidade
Criar uma relação de confiança, ao longo do tempo
Além disso:
Automação de email marketing permite que campanhas rodem sozinhas, baseadas no comportamento do usuário
A personalização vai muito além do nome — envolve segmentação, histórico, preferências
Você tem controle total sobre quem recebe, quando e o que recebe — coisa rara nas redes
Ao contrário dos posts nas redes, que duram minutos no feed, a newsletter bem feita é algo que pode ser esperado, salvo, lido com calma.
A lógica inverte: não é sobre chamar atenção, é sobre ser relevante o suficiente para continuar na caixa de entrada.
E isso muda tudo:
Mais espaço para conteúdo de valor
Comunicação mais qualificada
Frequência alinhada com a proposta da marca
Rel-relacionamento que constrói autoridade, não só audiência
Depender exclusivamente das redes sociais hoje é como construir sua casa em um terreno alugado.
Você pode até atrair, converter e vender — mas a qualquer momento, o algoritmo muda, o alcance some, o perfil sai do ar. É frágil. Temporário.
O email marketing, por outro lado, representa o movimento oposto: autonomia, consistência, longevidade. Você cria sua base. Você decide o ritmo. Você é dono da conversa.
A resposta é simples: falta de estratégia.
Usam base comprada ou desatualizada
Enviam conteúdo genérico, sem contexto ou intenção
Disparam sem pensar em funil, persona ou valor
Ignoram automações, segmentações e jornada do cliente
Não tratam o canal com a atenção que ele merece
Ou seja: email marketing ainda funciona — mas exige visão. E isso é justamente o que diferencia quem dispara de quem constrói.
Email marketing não é uma relíquia. É uma ferramenta poderosa em tempos de ruído digital. Funciona porque é direto. Funciona porque é seu. Funciona porque permite falar com quem escolheu te ouvir.
E, especialmente agora, num cenário onde a atenção é escassa e a confiança vale ouro, o e-mail é um canal que oferece profundidade, consistência e propriedade real sobre sua audiência.
Se feito com estratégia, conteúdo relevante e uma boa cadência, o email marketing segue sendo uma das ferramentas mais rentáveis e humanas do marketing digital.
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