Você já percebeu que seus clientes estão fazendo menos perguntas no WhatsApp? Que as visitas ao seu site diminuíram, mesmo com o SEO em dia? A explicação pode estar no comportamento de busca que está mudando bem na nossa frente. Hoje, muitas pessoas preferem perguntar diretamente para o ChatGPT, Google Gemini ou outras ferramentas de inteligência artificial ao invés de navegar por vários sites.
Isso significa que sua marca pode estar se tornando invisível para uma parcela crescente de clientes em potencial. A boa notícia é que existe uma solução: a otimização para motores generativos, ou GEO. Vamos entender juntos como isso funciona e por que pode ser a chave para recuperar — e até aumentar — sua relevância online.
Antes, quando alguém precisava de informações sobre um produto ou serviço, o processo era assim: digitava no Google, clicava em alguns links, comparava sites diferentes. Hoje, muita gente simplesmente pergunta para a IA: “qual a melhor empresa de marketing digital em São Paulo?” ou “como escolher um sistema de gestão para minha loja?”. A resposta vem pronta, com recomendações específicas.
O problema é que, se sua empresa não estiver preparada para esse novo formato de busca, ela simplesmente não aparece nessas respostas. Estudos recentes mostram que o tráfego orgânico pode cair até 25% com a adoção massiva de IA nas buscas. Por outro lado, as empresas que conseguem ser citadas pelas ferramentas de IA ganham uma credibilidade instantânea — afinal, quem não confia numa recomendação feita por uma “máquina inteligente”?
Aqui entra uma questão crucial: a IA está se tornando mais “esperta” na forma como interpreta e responde perguntas, buscando emular repostas de forma “humana”. Isso significa que estratégias puramente técnicas já não bastam. O conceito de Business to Human (B2H) ganha relevância especial neste contexto.
Diferente do marketing tradicional B2B ou B2C, o B2H reconhece que todas as decisões de compra — mesmo as empresariais — são tomadas por pessoas, com emoções, necessidades específicas e motivações pessoais. As ferramentas de IA estão sendo treinadas para entender essa dimensão humana, priorizando conteúdos que demonstram empatia, autenticidade e conexão genuína.
Quando você cria conteúdo pensando no B2H, você não está apenas otimizando para algoritmos — está se comunicando de forma mais natural e empática, exatamente o que as IAs valorizam ao selecionar fontes confiáveis. É como se você estivesse falando diretamente com a pessoa que fará a pergunta, não com uma máquina.
A Otimização para Motores Generativos é, em essência, uma evolução natural do SEO. Enquanto o SEO tradicional focava em palavras-chave e backlinks, a GEO se concentra em criar conteúdo que a IA considera confiável, completo e útil.
Isso significa que sua empresa precisa pensar além das técnicas tradicionais. A IA valoriza conteúdos que respondem perguntas de forma direta, apresentam dados com fontes claras e demonstram autoridade real no assunto. Não adianta mais “encher linguiça” com palavras-chave — a IA consegue identificar quando um texto é superficial ou quando realmente agrega valor.
O aspecto B2H se manifesta aqui na forma como o conteúdo é construído: usando linguagem acessível, considerando as dúvidas reais das pessoas e oferecendo soluções práticas. A IA prioriza conteúdos que soam naturais e empáticos, porque esses são os que realmente ajudam quem está buscando informações.
Talvez você tenha notado que algumas empresas do seu setor parecem estar sempre “na boca do povo”, sendo mencionadas em conversas, fóruns e até em respostas de IA. Isso não é coincidência. Essas empresas provavelmente já começaram a adaptar seus conteúdos para o mundo da busca inteligente, aplicando princípios B2H.
A diferença está nos detalhes: enquanto muitas empresas ainda produzem conteúdo “para o Google”, as mais avançadas estão criando material “para pessoas que perguntam para a IA”. São textos mais conversacionais, com informações bem fundamentadas e estrutura que facilita a compreensão — exatamente o que as ferramentas de IA procuram para gerar suas respostas.
O B2H também influencia a forma como essas empresas se posicionam: ao invés de apenas listar características técnicas, elas explicam benefícios de forma humanizada, contam histórias reais de clientes e mostram como suas soluções realmente impactam a vida das pessoas.
Quando sua marca aparece nas respostas geradas por IA com uma abordagem B2H, acontece algo interessante: você ganha autoridade sem precisar “vender” diretamente. É como ter uma recomendação espontânea de um consultor neutro, mas com um toque humano que gera identificação imediata.
Essa combinação pode resultar em leads mais qualificados, pois as pessoas chegam até você já sabendo que sua empresa é referência no assunto e, mais importante, sentem que vocês “falam a mesma língua”. A abordagem B2H, quando otimizada para IA, cria uma ponte natural entre a credibilidade técnica e a conexão emocional.
A boa notícia é que GEO não substitui SEO — ela complementa. E o B2H não é uma mudança radical na sua comunicação — é uma evolução natural que torna seus conteúdos mais humanos e, consequentemente, mais atraentes para as IAs.
O segredo está em equilibrar autoridade com acessibilidade. Seus textos precisam demonstrar conhecimento profundo, mas numa linguagem que qualquer pessoa entenda. A IA valoriza conteúdos que explicam conceitos complexos de forma simples, sem perder a profundidade técnica necessária. É exatamente isso que o B2H propõe: comunicação genuína, empática e útil.
Comece revisando seus conteúdos atuais. Eles respondem perguntas reais dos seus clientes? Usam uma linguagem próxima e acessível? Demonstram que vocês entendem as dores e necessidades específicas do seu público? Esses ajustes simples já colocam você no caminho certo para ser encontrado pelas IAs.
O mercado de GEO deve crescer exponencialmente nos próximos anos, com projeções indicando que pode chegar a US$ 7,3 bilhões até 2031. Mais importante que os números é entender que esse movimento não é uma tendência passageira — é uma mudança estrutural na forma como as pessoas buscam e consomem informações.
As empresas que combinarem GEO com uma abordagem B2H terão uma vantagem competitiva significativa. Aquelas que esperarem demais podem descobrir que ficaram para trás num mundo onde ser encontrado significa ser recomendado pela IA de forma humanizada e empática.
A conexão humana continua sendo o diferencial, mesmo — ou especialmente — na era da inteligência artificial.
Se você quer garantir que sua marca continue relevante, apareça nas respostas inteligentes dos seus clientes e crie conexões genuínas que geram vendas, vamos conversar sobre como implementar GEO e B2H na sua estratégia digital. Entre em contato conosco pelo WhatsApp e descubra como transformar essa mudança em vantagem competitiva para o seu negócio, colocando o fator humano no centro da sua comunicação.
Referências bibliográficas